quarta-feira, 4 de junho de 2008

Olaa!:D

Deixamoz aki um artigo sobre os Bon Jovi no Rock In Rio:

Bon Jovi não ia a Portugal há mais de uma década, por isso se para muitos este era o momento de rever o grupo que fez chorar tantas jovens - embora não faltassem fãs representantes do sexo masculino - para alguns era a estréia absoluta e para outros, ainda, a oportunidade de ver o show a que a tal adolescência vedara o acesso por obediência aos pais ou relembrar aquela que foi a banda que lhes marcou o primeiro show de estádio da sua vida. Com isso a trupe de Jon Bon Jovi respondeu com tudo o que tinha para dar: um show de mais de duas horas (um feito nos horários à risca do Rock In Rio) e um set-list em formato best-of, recheado de êxitos antigos e de outros mais recentes já convertidos em clássicos como 'It's My Life', 'Have a Nice Day' e até a faixa-título do mais recente álbum do grupo, 'Lost Highway'. Mas a primeira grande explosão fez-se ao som de 'You Give Love a Bad Name', com as primeiras notas levando a multidão ao delírio. De resto, mesmo sem esgotar o segundo dia - com 75 mil pessoas - era impossível vislumbrar uma única clareira no estádio durante a atuação da banda. 'Born to Be My Baby' e 'Runaway' completaram o primeiro painel das recordações saudosistas.O desfile das canções foi fazendo-se, então, ao ritmo delirante com que o público vibrava a cada acorde e repetia em coro as letras. Não houve tempos mortos. Jon Bon Jovi foi incansável até ceder um pouco em 'Keep The Faith', onde já se cansava na voz, o "preço a pagar" pela sua total entrega e pela empatia que criou com o seu público. Richie Sambora, até aí concentrado na sua guitarra, assumiu também a voz para o cantor fazer uma pausa, cabendo-lhe a tarefa de interpretar o tema 'I'll Be There For You'. Nada que fizesse esmorecer a multidão que, tal como nas outras canções, continuaria a entoar em coro toda a letra e ligar os celulares para "iluminar" o momento. Mas a grande ovação coral seria ainda com Jon Bon Jovi. 'Always' fez-se ouvir mais através do público do que propriamente através da voz do cantor. Essa seria apenas uma das ocasiões para se constatar a um nível maior a forma como o show de Bon Jovi conquistou Portugal. Já antes 'I'll Sleep When I'm Dead' tinha servido para a inclusão de um meddley com versões para 'Mercy', de Duffy, e 'Start Me Up', dos Rolling Stones. A mais country/western 'Blaze of Glory' e 'Bad Medicine' continuaram a incendiar a noite.Jon Bon Jovi é, sem dúvida, a figura central do grupo, hoje conduzindo sete elementos no palco, incluindo uma violinista. Mas era ao cantor que cabia puxar pelos pulos e pelas palmas sendo sempre o primeiro a dar o exemplo. A descida de Jon Bon Jovi junto ao público deixou em previsível êxtase a multidão, sobretudo a feminina. Nada que, no entanto, o impedisse de se aproximar, apertar as mãos dos seus fãs e dispensar com um sacudir de ombros e olhar reprovador a proteção do segurança que o agarrou. Do público trouxe um cachecol com as cores de Portugal e muito depois, já no regresso para o bis que se seguiu a outro hino - 'Livin' On a Prayer', acompanhado de fogo de artifício- vestiria mesmo a camisa da seleção. O espetáculo terminou com 'Wanted Dead or Alive' e com Bon Jovi, e principalmente o seu líder transpirando cansaço. Porque foram duas horas de pura entrega mútua, num dos melhores shows da história do Rock In Rio-Lisboa.


bejinhuhzz@@

Jenny e Dani*

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